20 outubro 2011

sem título

Não me interessa o que um pedaço de papel diz, mesmo que tenha sido escrito por um perito. Não eras capaz de fazer tal coisa. Deixar toda a tua família neste estado e simplesmente escolheres o caminho mais fácil. Recuso-me a acreditar, essa não foi a pessoa que conheci e de quem o meu pai tanto gostava. Eu quero continuar a acreditar na minha ingénua versão de que tudo não passou de um acidente. Costumamos dar valor às coisas depois de as perdermos, mas eu sempre soube que eras uma pessoa de imenso valor e uma pessoa assim não faria uma coisa destas.
Parece que já foi à tanto tempo e ainda só passaram dois meses... mas com o tempo fica mais fácil, certo? 
Duvido...

Sem comentários: